sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Simbolos de Origami

Dobradura = Origami (ori = dobrar + kami = papel)

Instruções:
Aqui você encontra os símbolos básicos usados nos livros de dobraduras.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Beija - flor


"Mas, se por acaso um dia um beija-flor invadir, pela porta da tua casa,lhe der um beijo e partir. Fui eu que mandei o beijo, que é pra matar meu desejo.Tanto tempo não te vejo, ai que saudade docê..."

Camisas para o Papai






Estas Camisas caixas fizemos na escola, a arte da estampa foram as crianças, cada uma usou sua criatividade.O resultado foi surpreendente. Ficaram muito bonitas. e dentro
colocamos algumas lembranças. mas, só a embalagem já ficou um presente legal.

Novas tentativas



Este coelhinho quase saiu...um coelhosauro rsrsrs

o sapatinho eu apanhei, mas só um pouquinho!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ESTE É O PAIS QUE QUER IR PRA FRENTE?


OS 4 MACACOS
Jorge Linhaça

Nos plúmbeos tempos da Ditadura Militar, era bastante comum vermos sobre as cômodas ou penteadeiras um conjunto de três macacos. Um tampando os olhos, outro tampando os olhos e outro a tapar os ouvidos.

Não sei se aquilo era uma forma de protesto contra o regime implantado ou um sonoro lembrete sobre o perigo de ver, ouvir ou comentar o que ocorria em nosso país.

Esses bibelôs ( assim como esta palavra ) foram caindo em desuso assim como o pinguim de geladeira, a boneca dorminhoca e as colchas de chenil.
Talvez a abertura política e o inconsciente coletivo tenham contribuído para isso.

No entanto, é inegável que esses simpáticos símios fizeram escola entre todas as classes do nosso país.

Parece-me que a sua simbologia ficou tão arraigada nas gerações da época que acabou por ser transmitida até os dias atuais.

Nem vou aqui comentar sobre as muitas comunidades dominadas pelo crime organizado onde os macacos são lei.

Vou me ater a comentar sobre o comportamento das pessoas em geral, independente de sua classe social.

Não é preciso muito esforço para perceber-se que as pessoas , em sua grande maioria, preferem não se pronunciar com respeito a coisas polêmicas ou mesmo sobre algo que possa afetar a sua popularidade seja em que esfera for.

A maioria também prefere fingir que nada vê sobre os descalabros praticados por políticos, empresários ou mesmo sobre os famosos endeusados pela mídia.

Fecham também os ouvidos a tudo que possa parecer contestatório, geralmente com a desculpa de que não entendem o suficiente sobre determinado assunto para que possam manifestar-se.

Temos portanto, cada vez mais, criado uma geração de cegos, surdos e mudos, incapazes de desenvolver o próprio senso crítico. Alguns alegam que isso se deve em boa parte aos bancos escolares, o que não deixa de ser uma verdade até certo ponto, no entanto, a escola é um microcosmo que , via de regra, reproduz aquilo que ocorre no seu entorno.

Embora ,aqui e acolá, alguma voz se levante contra a unanimidade burra, a mais pura realidade é que somos ensinados desde pequenos a "engolir sapos" para não sofrermos prejuízos profissionais, financeiros ou sociais.

A situação encontrada no senado federal, assim como tantos outros escândalos políticos, só torna-se possível por que vivemos em uma sociedade anestesiada, incapaz de uma mobilização real contra esses desmandos e falcatruas.

Desde há muito tempo que o cheiro emanado do senado e da câmara, sem contar as outras instituições políticas, é um odor putrefato como uma caixa de esgoto a céu aberto.
Esperar que a solução venha dos pares dos que cometem "atos secretos"; corrupção ou compra de votos é como acreditar que as raposas são capazes de proteger algum galinheiro.

Poderíamos perguntar onde estão os "cara pintadas" que saíram às ruas exigindo a saída de Fernando Collor de Mello da presidência da república.
Arrisco-me a responder que eles cresceram e se acomodaram ao movimento da sociedade.

Novos "caras pintadas" ? Talvez isso seja esperar demais de uma juventude, em sua maioria apolítica e preocupada demais com suas próprias tribos para dar atenção a problemas que envolvem a sociedade como um todo.

Hoje, se fossemos resgatar os simpáticos macaquinhos, teríamos de agregar a eles um quarto elemento, um novo símio a tampar o nariz, o "não cheira". Talvez estejamos já tão acostumados a sentir o odor de "algo de podre no reino da Dinamarca" que nosso olfato já não seja capaz de sentir-se agredido pelo mau cheiro exalado.

Infelizmente isto não se restringe apenas aos problemas nacionais, esse comportamento ocorre mesmo entre as relações pessoais e profissionais.

Se o favorecimento de parentes e amigos no Senado Federal, por exemplo, nos causa uma certa indignação, seria interessante analisarmos que coisas muito mais simples e corriqueiras, como por exemplo, "guardar" o lugar para alguém na fila do banco ou de algum show, faz parte do mesmo processo.

Talvez esteja justamente aí o motivo de "deixarmos o barco correr" pois se nos incomoda ver alguém ser beneficiado por outra pessoa ou instituição, se formos nós ou alguém querido que receba tal benefício isso não nos parece tão injusto assim.

Não ouço; não vejo; não falo e não cheiro por que isso pode trazer à baila, conscientemente ou não, as lembranças de meu próprio comportamento mutante.

Alguém disse certa vez que " é das pequenas coisas que provém as grandes". O condicionamento social não se consegue partindo logo para as proibições ou imposições, a melhor maneira de controlar as massas é dar-lhes uma aparente sensação de liberdade ao mesmo tempo em que, através da mídia , seja esta formal ou informal, transformamos comportamentos indesejados em algo corriqueiro e até necessário para uma aceitação social.

Nunca é demais lembrar que vivemos em uma sociedade que prioriza o "ter" sobre o "ser", onde o "ficar" reflete bem a falta de compromisso com o que quer que seja.

Nossos jovens, via de regra, não tem sonhos que não sejam voltados para o consumo ou a fama fácil.
Na ausência de sonhos reais, abre-se a perspectiva de reproduzirmos, infinitamente, os pesadelos cotidianos como a violência e a dependência química.

Deixar de ser uma sociedade que perpetua o modo de ser dos quatro macacos é o desafio que se nos apresenta hoje.
Ou encontramos uma forma de reverter este quadro ou em breve, em uma estação espacial girando na órbita da terra, poderemos ver um grande luminoso com os dizeres:

"BEM-VINDO AO PLANETA DOS QUATRO MACACOS"

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Uma arte milenar e encontadora



Origame
kirigame
Pepakura


A arte milenar das dobraduras encanta pela magia de transformar uma folha de papel em uma obra de arte!!!

Origami é a arte japonesa de dobrar o papel. A origem da palavra advém do japonês ori (dobrar) kami (papel), que ao juntar as duas palavras à pronúncia fica “origami”. Geralmente parte- se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores diferentes, prosseguindo- se sem cortar o papel. No entanto, a cultura do Origami Japonês, que se desenvolve desde o Período Edo, não é tão restritiva acerca destas definições, por vezes cortando o papel durante a criação do modelo, ou começando com outras formas de papel que não a quadrada (retangular, circular, etc.). Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil origamis (tsuru = garça) teria um pedido realizado. Conforme foram desenvolvendo métodos mais simples de criar papel, o papel foi tornando- se mais barato , e o Origami, cada vez mais uma arte popular. Ainda assim as pessoas menos abastadas se esforçavam em não desperdiçar; guardavam sempre todas as pequenas réstias de papel, e usavam-nas nos seus modelos de origami. Durante séculos não existiram instruções para criar os modelos origami, pois eram transmitidas verbalmente de geração em geração. Esta forma de arte viria a tornar-se parte da herança cultural dos japoneses. Em 1797 foi publicado um livro, Hiden Senbazuru Orikata contendo o primeiro conjunto de instruções origami para dobrar um pássaro sagrado da Índia. O Origami tornou-se uma forma de arte muito popular, conforme indica uma impressão em madeira de 1819 intitulada “Um mágico transforma folhas em pássaros”, que mostra pássaros a serem criados a partir de folhas de papel. Em 1845 foi publicado outro livro, Kan no mado que incluía uma coleção de aproximadamente 150 modelos Origami. Este livro introduzia o modelo do sapo, muito conhecido hoje em dia. Com esta publicação, o Origami espalha-se como atividade recreativa no Japão. Não seriam apenas os Japoneses a dobrar o papel, mas também os Mouros, no Norte de África, que trouxeram a dobragem do papel para Espanha na seqüência da invasão árabe no século VIII. Os mouros usavam a dobragem de papel para criar figuras geométricas, uma vez que a religião proibia-os de criar formas animais. Da Espanha espalhar- se-ia para a América do Sul. Com as rotas comerciais marítimas, o Origami entra na Europa e, mais tarde, nos Estados Unidos.

O Kirigami
Kirigami ou Origami Arquitetônico é uma variação do origami, uma arte japonesa de recorte e colagem de papéis. Quando se faz a arte do kirigami, o objeto fica em 3D, ou seja, elas ficam formas verdadeiras, mas menores. A concepção original do Origami Arquitetônico foi desenvolvida em 1981 por Masahiro Chatani, um professor de arquitetura do Instituto de Tecnologia de Tóquio. Juntamente com Keiko Nakazawa, Chatani escreveu livros ensinando a técnica e revelando os modelos de origami arquitetônico. Chatani diz que o origami arquitetônico “explora o mistério da transformação do plano da segunda para a terceira dimensão, levando em conta a dimensão do tempo”. E acrescenta: “Embora tenha sido criado na era dos computadores, não é dos computadores, e sim da imaginação humana”. Chatani diz ainda que o Origami arquitetônico “pode ser considerado uma ponte entre o antigo e o moderno, e entre as culturas do leste e do oeste”. A técnica de Chatani rapidamente se espalhou pelo mundo, ganhando inúmeros adeptos dos cartões kirigami (Origamic Architeture). No Japão, os cartões costumam ser brancos e dão destaque à forma e aos detalhes. Além disso, os japoneses confeccionam principalmente cartões com motivos de monumentos, prédios e edifícios famosos. A produção industrial dos cartões é criticada pelos idealizadores e adeptos do Kirigami, com a alegação de que sendo confeccionados em gráfica, eles perderiam o caráter artesanal tradicional do Kirigami. Há grandes mestres do Kirigami como: Masahiro Chatani, Keiko Nakazawa e Idelette Munneke.

O Pepakura
Papercraft ou pepakura é um método de construção de objetos tridimensionais a partir de papel, semelhante ao origami. Contudo, distingue-se em que a construção geralmente é feita com vários pedaços de papel, e esses pedaços são cortados com tesoura e fixados uns aos outros com cola, em vez de se suportarem individualmente. Uma vez que os modelos de papercraft podem ser facilmente impressos e montados, a internet tornou se um meio popular para a sua divulgação. Um software chamado Pepakura Designer é capaz de converter os polígonos de um arquivo em 3D para um modelo de papercraft o que facilitou que pessoas criassem seus próprios modelos.